Algumas pessoas são fãs de
cantores/bandas/Jorge Vercilo. Outros curtem séries/sagas de filmes/livros/
Programa do Ratinho. Já eu me apaixonei por uma peça de teatro (Ok, também sou
fã das coisas citadas anteriormente tirando o Jorge Vercilo, mas foca no tema
de hoje ok?) (Sim, não exclui o Ratinho porque acho os exames de DNA épicos e
durante toda minha infância queria um bonequinho do Xaropinho!). Você deve
estar se perguntando como eu posso ser fã de uma peça de teatro (Se bem que se
você é uma das três pessoas que lêem aqui, logo me conhece e já sabe do que eu
estou falando!). Eu estou falando do Z.É. – Zenas Emprovisadas.
Mas se você por um acaso digitou
o site errado e agora está lendo isso porque não tem nada para fazer eu
explico: Z.É. – Zenas Emprovisadas é uma peça de improviso que estreou no Rio
de Janeiro no dia 1 ° de agosto de 2003 e está até hoje em cartaz com um elenco
composto por Fernando Caruso, Gregório Duvivier, Marcelo Adnet e Rafael
Queiroga (E também sempre com um ator e diretor convidados). Eu poderia aqui
descrever aqui todo o espetáculo, mas existe uma coisa muito legal chamada
Google e ele vai te explicar muito melhor do que eu. O que é importante pra
vocês saberem é que Z.É. – Zenas Emprovisadas é uma peça feita, quase em sua
totalidade, tirando somente a esquete inicial, na hora, a partir de sugestões
feitas pela platéia e que ela é foda. (Foda no bom sentido certo?)
Porque vocês devem acreditar em
mim? Bem, eu já fui na peça 21 vezes serve? (Por isso a ênfase no improviso!
Cada espetáculo é diferente do outro!) (Se você acha muito, acredite, tem
pessoas que foram mais de cem vezes e eu não estou falando do elenco da peça!)
(Essas pessoas são meus ídolos, sério! Beijos miil para elas!) A partir do
momento em que pisei pela primeira vez naquele teatro, na época ainda era no
João Caetano no centro da cidade, o bichinho do teatro me mordeu e nunca mais
consegui parar. Ver aqueles atores criando situações e piadas inteligentes e
criativas a partir do nada, ou do máximo de uma palavra ou frase, foi algo que
me conquistou de tal forma que palavras não conseguem explicar. É uma coisa
louca e fascinante!
Depois disso comecei a acompanhar
as temporadas e os outros trabalhos dos atores. Eles mudavam de teatro, para
lugares cada vez mais longe do pobre bairro que moro, diga-se de passagem, e
mesmo assim com um sorriso no rosto eu ia atrás deles. E já vivi muitas
histórias nessas idas. Como esquecer o especial de 5 anos no Vivo Rio que teve
até pequeno documentário antes do inicio do espetáculo e mais de dez
convidados? Nesse dia eu tive a chance de conhecê-los e confesso que surtei
como toda bela e histérica adolescente de quinze anos. Finalmente entendi o que
era um “furfle feeling” (É assim que eu chamo meus momentos de pura alegria..me
julguem! :P)! Como esquecer o dia em que pegaram minha sugestão pela primeira
vez (Já que minha voz é bem estridente e tenho mania de sair gritando
normalmente, imagina então em uma peça participativa!)? Ou esquecer o dia em
que ganhei o sorteio do final da peça e fiquei com a cara mais abobalhada do
mundo, tremendo mais que vara verde?
Já houve épocas em que eu
conseguia ir várias vezes na mesma temporada e aquelas em que só conseguia uma,
mas sempre faço questão de comparecer, porque tenho certeza que, por pelo menos
uma hora, um sorriso não irá sair do meu rosto. Que irei gritar e bater palmas
alucinadamente. Resultado dessa paixão toda? 21 ingressos, 4 dvds, um livro
autografado, uma camisa, algumas idas ao camarim, muitas filipetas, abraços
inesquecíveis, fotos, surtos/alegrias mil, passar horas vendo vídeos no youtube,
conhecer pessoas incríveis e fazer amigos maravilhosamente fantásticos.
Nesse ano eles anunciaram sua
última temporada carioca (Cada vez que coloco “ultima temporada” e “carioca” na
mesma frase me dá uma dor no peito!) (Como diria um amigo genial meu: “O que
farei agora nas minhas terças de abril/maio e outubro/novembro?”), para,
provavelmente fazerem uma turnê em outros locais pelo país ano que vem para
comemorar os dez anos de espetáculo. O que vai acontecer depois? Só o tempo
dirá! Mas o que eu posso afirmar é que Z.É. – Zenas Emprovisadas sempre fará
parte da minha vida, por me mostrar o que é humor de verdade, por abrir as
portas do mundo mágico do teatro para mim e por promover tantos momentos
inesquecíveis, não só para essa garota que vos fala, mas para milhares de
pessoas que ajudaram o Z.É. a construir sua história. (Mas não precisam
terminar com a peça não hein galera? Podem continuar depois desse especial de
10 anos.. A gente aprova essa idéia!)
Então, eu não podia deixar de
escrever esse texto e dividir com vocês a alegria e a experiência que vivi. Se você mora fora do Rio de Janeiro, torça para eles passarem onde você mora ano que vem e fique vendo videos no youtube enquanto isso! Dá pra passar uma tarde inteira rindo facilmente! Se você mora no Rio, corre que essa semana é a ultima apresentação! Vale muitooo a pena!
Quero agradecer a cada um desses atores por cada momento hilário e especial, por cada improviso, por cada vez que o Caruso continuava a dizer “Muda” só para ferrar os colegas, por cada música incrível que o Marcelo conseguiu criar na hora, improvisando, imitando e rimando, tudo isso ao mesmo tempo, a partir de desafios impossíveis e fazendo a platéia ir a loucura na “Coletânea de cds”, por cada vez que o Gregório tentou rimar uma palavra absurda na “Roda de poesia” ou soltou alguma idéia inesperada, por cada dancinha da “neguinha” do Queiroga, por cada imitação, por cada personagem doido no “Festa”, por cada esquete genial, e por cada cena louca que fazia a gente chorar de rir no “Desafios” e aplaudir o mais forte que podia. (Obrigada também Daniela Ocampo, assistente de direção e que sempre posta fotinhos dos bastidores no instragram! ;D)
Quero agradecer a cada um desses atores por cada momento hilário e especial, por cada improviso, por cada vez que o Caruso continuava a dizer “Muda” só para ferrar os colegas, por cada música incrível que o Marcelo conseguiu criar na hora, improvisando, imitando e rimando, tudo isso ao mesmo tempo, a partir de desafios impossíveis e fazendo a platéia ir a loucura na “Coletânea de cds”, por cada vez que o Gregório tentou rimar uma palavra absurda na “Roda de poesia” ou soltou alguma idéia inesperada, por cada dancinha da “neguinha” do Queiroga, por cada imitação, por cada personagem doido no “Festa”, por cada esquete genial, e por cada cena louca que fazia a gente chorar de rir no “Desafios” e aplaudir o mais forte que podia. (Obrigada também Daniela Ocampo, assistente de direção e que sempre posta fotinhos dos bastidores no instragram! ;D)
Obrigada Z.É. – Zenas
Emprovisadas e desculpe por cada grito e surto. Juro que tentei melhorar ao
longo do tempo!
De uma mera fã,
Bacana demais o seu texto.. e fico feliz por perceber que compartilho dessa mesma alegria. Fiquei encantadíssima e ainda mais apaixonada por teatro depois que conheci o tão falado "Z.É.". Foi gargalhada à primeira vista. Achei o máximo a loucura dos improvisos, a leveza e versatilidade dos atores, a criatividade e estrutura de toda a produção, e de todo o crescimento e reconhecimento que tiveram ao longo desses anos. Infelizmente não fui tantas vezes como você, mas às vezes que fui foram inesquecíveis! Espero que seja tão maravilhoso para as plateias que os aplaudirão Brasil afora como foi pra nós, cariocas. E que voltem logo, né.. vão fazer muita falta.. mas, com certeza, continuarão arrancando muitas risadas por aí. É isso, fica aqui também o meu agradecimento a cada envolvido nesta insanidade tão deliciosa que é o Zenas Emprovisadas, e faço minhas as suas palavras, Kati Vianna. ;)
ResponderExcluirParabéns pelo texto! rs
Nossa...muito obrigada!! Obrigada primeiramente por leu esse texto e não fechar a página correndo..kkkk Segundo: Obrigada pelas palavras de carinho e pelo apoio..fico muito feliz de saber que há mais pessoas por aí que saibam essa alegria e essa sensação mágica que o Z.É. nos proporciona.. E faço das minhas palavras as suas: Que eles voltem logo, porque já estamos com saudades!kkkk Obrigada, de verdade! beijoos
ExcluirShow de bola. Salve o bom humor brasileiro.
ResponderExcluirViva o humor de qualidade e os humoristas talentosos do Brasil!!
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